Francia Márquez é considerada contribuição positiva para o governo, diz pesquisa Celag. Maioria vê mídia e poder econômico como principais oponentes.

Segundo a pesquisa realizada pela Celag, a vice-presidente Francia Márquez é vista pela maioria dos entrevistados como uma contribuição positiva para o governo. Apenas 6,1% acreditam que ela desempenha um papel negativo. Esse resultado demonstra a confiança e o reconhecimento que a população deposita na vice-presidente.

No entanto, há divergências quanto à maneira de governar daqui para frente. Enquanto 54,8% dos entrevistados acreditam que é necessário adotar uma abordagem mais ampla para obter consenso, 41,6% preferem que o governo governe com seu próprio povo para realizar as reformas prometidas. Essa divisão reflete a pluralidade de opiniões e ideias dentro do país.

Com relação ao caso Nicolás Petro, a maioria dos entrevistados (65,3%) não acredita que isso afete a credibilidade do presidente. Eles argumentam que se trata de uma questão não relacionada a ele. No entanto, 30,8% acreditam que essa situação está afetando a credibilidade do presidente Petro. Essa divergência de opiniões mostra que o caso Nicolás Petro ainda é um tema de debate e discussões entre a população.

Ao analisar quem são considerados os principais oponentes desse governo, a pesquisa revelou que a grande mídia e o poder econômico ocupam as primeiras posições, com 36,2% e 33,4% dos entrevistados, respectivamente. Em seguida, vêm o uribismo (12,8%), o judiciário (8,8%) e alguns aliados do governo (7,8%). Esses resultados evidenciam a percepção de que há interesses e setores que se opõem às propostas e políticas adotadas pelo governo atual.

Em resumo, os dados da pesquisa realizada pela Celag mostram que, apesar das dificuldades, o governo do Pacto Histórico na Colômbia continua desfrutando de uma lua de mel com a população. A confiança na vice-presidente Francia Márquez e a defesa de diferentes abordagens para governar demonstram que há um debate vibrante no país. No entanto, os desafios e oposições ainda estão presentes, como indica a identificação da grande mídia e do poder econômico como os principais oponentes do governo.

É importante destacar que os resultados da pesquisa são baseados nas respostas dos entrevistados, e não foram divulgados detalhes sobre o tamanho da amostra ou a forma como ela foi selecionada. Portanto, é necessário analisar esses resultados com cautela e considerar outras fontes e perspectivas para uma compreensão mais completa da situação política atual na Colômbia.