França exclui Rússia de celebração do Dia D devido à guerra na Ucrânia: Presidente ucraniano é convidado para evento no litoral normando.

O convite feito pelo governo francês ao presidente russo Vladimir Putin para participar do 80º aniversário do Dia D gerou polêmica e debates sobre as relações internacionais. A escolha de convidar Putin, mesmo após a anexação da Crimeia pela Rússia em 2014 e a posterior invasão da Ucrânia, foi duramente criticada por alguns países, como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

A celebração do Dia D, que marca a vitória dos Aliados sobre a Alemanha nazista, é um evento de grande importância histórica e simbólica. A presença de líderes mundiais e veteranos da Segunda Guerra Mundial torna o momento ainda mais significativo. Porém, diante das tensões geopolíticas atuais, o convite a Putin levantou questões sobre a diplomacia e os valores que o evento representa.

Após a repercussão negativa, o governo francês decidiu reconsiderar a presença de líderes russos no evento. Em vez disso, o presidente ucraniano Volodimir Zelenski foi convidado para participar das comemorações. Sua presença ao lado de outros líderes mundiais, como Emmanuel Macron, Joe Biden e Olaf Scholz, destaca o apoio internacional à Ucrânia em meio ao conflito com a Rússia.

A mudança na lista de convidados reflete a delicada situação política na Europa e a necessidade de manter posições firmes diante de violações do direito internacional. O Dia D é um lembrete da importância da união e da solidariedade entre as nações para superar desafios históricos e construir um futuro de paz e cooperação. A presença de Zelenski em vez de Putin simboliza a defesa desses valores e o apoio aos países que lutam pela sua soberania e liberdade.

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