Segundo Harrigan, a foto pode mostrar o deslocamento do ar causado por um projétil, indicando que uma bala pode ter passado próxima à cabeça de Trump. A análise balística feita pelo especialista sugere que é possível registrar a trajetória de uma bala em uma imagem, especialmente levando em consideração a alta resolução das fotos capturadas por Mills, que estava utilizando uma câmera digital capaz de capturar 30 fotogramas por segundo.
O rifle AR-15 semiautomático encontrado no local do incidente, juntamente com o corpo de um homem branco que se acredita ser o atirador, é um elemento chave na investigação. Segundo Harrigan, as balas disparadas por esse tipo de arma viajam a uma velocidade de aproximadamente 975 metros por segundo, o que poderia ter sido capturado na foto de Mills.
Para especialistas, é extremamente raro conseguir registrar o momento exato da passagem de uma bala em uma imagem, principalmente porque são necessárias condições específicas de velocidade da câmera e do projétil. Harrigan, que liderava a unidade de treinamento de armas de fogo do FBI antes de se tornar consultor da indústria de armamentos, afirma que, dadas as circunstâncias, a foto de Mills parece indicar a trajetória de um projétil de forma bastante precisa.
O incidente levantou questionamentos sobre a segurança de eventos políticos nos Estados Unidos e trouxe à tona debates sobre controle de armas e o papel das forças de segurança. Enquanto as investigações prosseguem, a imagem chocante capturada por Doug Mills continuará sendo analisada por especialistas para determinar se realmente mostra a passagem de uma bala próxima à cabeça de Donald Trump.