De acordo com o Crescente Vermelho, um de seus funcionários foi morto durante a ação das forças israelenses, que avançaram repentinamente para áreas próximas aos hospitais Al-Amal e Nasser, em meio a intensos bombardeios. Os relatos indicam que tanques israelenses isolaram o hospital Al-Amal e realizaram operações de demolição em suas proximidades, colocando em perigo as equipes médicas e os pacientes no local.
Além disso, Israel estaria exigindo que funcionários, pacientes e deslocados pela guerra que estão abrigados no Al-Amal deixem o local, lançando bombas de fumaça como forma de expulsar as pessoas. Moradores de Khan Younis também afirmaram que tanques israelenses avançaram em um bairro próximo ao hospital Nasser, mas as alegações não puderam ser verificadas de forma independente pela agência de notícias Reuters.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, que está em Cairo, no Egito, declarou a necessidade de Israel eliminar obstáculos e estrangulamentos à ajuda humanitária na Faixa de Gaza, que corre o risco de enfrentar uma crise de fome. Guterres também ressaltou a importância de um cessar-fogo humanitário imediato para garantir a entrega de suprimentos essenciais à população local. A situação na região tem sido preocupante, com relatos de ataques a hospitais e necessidades humanitárias urgentes sendo deixadas de lado em meio aos conflitos.
A comunidade internacional tem apelado por uma resolução pacífica do conflito, reconhecendo a grave situação humanitária em Gaza e a necessidade de proteger a dignidade e os direitos da população local. A guerra de narrativas entre Israel e o Hamas continua, com acusações mútuas de uso de instalações civis para fins militares. A população de Gaza segue sofrendo as consequências devastadoras dos confrontos, que já resultaram em mortes e destruição na região. A busca por uma solução pacífica e humanitária para a crise em Gaza continua sendo uma prioridade para a comunidade internacional.