Segundo o Comando Sul das forças armadas dos EUA, a operação de transporte de pessoal para dentro e para fora da embaixada está de acordo com a prática padrão de aumento de segurança nas representações diplomáticas ao redor do mundo. Importante ressaltar que nenhum haitiano estava a bordo da aeronave militar utilizada na operação.
O Haiti entrou em estado de emergência no último domingo (3), com escalada dos confrontos e enquanto o primeiro-ministro Ariel Henry estava fora do país, tentando fechar um acordo para o envio de uma missão apoiada pela ONU, a qual tem enfrentado atrasos.
A situação no Haiti também chamou a atenção da comunidade internacional, com o secretário de Estado dos EUA Antony Blinken conversando com o presidente do Quênia, William Ruto, sobre a crise no país caribenho. Ambos reiteraram o compromisso com uma missão de segurança multinacional para restabelecer a ordem no Haiti.
No entanto, o presidente de El Salvador, Nayib Bukele, também se manifestou sobre a crise haitiana, oferecendo-se para “resolver” a situação. Bukele ressaltou a necessidade do Conselho de Segurança da ONU, do consentimento do país anfitrião e da cobertura dos custos da missão para buscar uma solução para a crise.
A ONU estima que cerca de 200 gangues operem no Haiti, controlando territórios e praticando atividades ilícitas. A comunidade internacional, incluindo o Papa Francisco, tem acompanhado com preocupação a situação no Haiti, pedindo paz, reconciliação e apoio renovado para o povo haitiano.
Diante desse cenário de instabilidade e violência, a crise no Haiti continua a preocupar a comunidade internacional, que busca soluções para restabelecer a ordem e garantir a segurança no país caribenho.