A final da competição sul-americana é um momento histórico para o Fluminense, que não chegava tão perto do troféu desde 2008, quando perdeu para a LDU nos pênaltis. Agora, com o técnico Fernando Diniz no comando, o tricolor carioca espera conquistar o título utilizando seu estilo de jogo caracterizado pela posse de bola e cadência nas jogadas.
Enquanto isso, o Boca Juniors chega à final com uma campanha questionável. O time argentino teve um aproveitamento fraco durante as fases eliminatórias e só conseguiu chegar à final vencendo nos pênaltis. A equipe conta com a excelente performance do goleiro Romero, que defendeu seis pênaltis ao longo da competição.
Apesar da expectativa de vitória do Fluminense, os torcedores tricolores estão preocupados com a possível repetição da derrota para a LDU em 2008, quando o time equatoriano também tinha um desempenho fraco. Por outro lado, os torcedores do Boca Juniors estão confiantes em mais um título da Libertadores.
A rivalidade entre as torcidas tem gerado tensões desde a chegada dos argentinos ao Brasil. Na quinta-feira, houve confrontos entre torcedores de ambos os times em Copacabana, o que resultou na detenção de nove pessoas pela polícia. Diante disso, a Conmebol convocou uma reunião com representantes dos clubes e das federações para discutir medidas de segurança.
A partida terá a presença de público, mas a segurança será reforçada. A Polícia Militar do Rio de Janeiro mobilizará mais de 2.240 policiais para atuação no Maracanã e nos locais de concentração das duas torcidas.
O campeão da Libertadores além do troféu, receberá uma premiação de US$ 18 milhões. Até agora, Fluminense e Boca Juniors já arrecadaram US$ 9 milhões cada um ao longo da competição.
O clima é de expectativa e ansiedade para os torcedores das duas equipes. Todos estão torcendo para que a partida seja uma festa do futebol, marcada pela paz e pelo respeito mútuo. Resta agora esperar pelo apito inicial e assistir a um grande espetáculo dentro de campo.
