Física impede geração infinita de energia a partir de ondas eletromagnéticas, afirmam cientistas da UFBA

Cientistas afirmam que a geração infinita de energia é impossível devido às leis básicas da física. De acordo com o físico Clemente Augusto Souza Tanajura, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), as ondas eletromagnéticas presentes no meio ambiente não possuem energia suficiente para alimentar continuamente um dispositivo eletrônico de grande porte, como um carro elétrico. Tanajura destacou que as ondas eletromagnéticas têm baixa energia em comparação com a radiação solar, que é uma fonte de alta frequência.

O vídeo investigado apresenta Maxwell Chikumbutso como o suposto inventor de uma máquina capaz de produzir até 50 mil volts a partir das frequências eletromagnéticas, o que poderia alimentar até 10 mil casas. No entanto, os especialistas ressaltam que a energia solar, embora seja uma fonte mais limpa em comparação com outras fontes de energia, também não é capaz de fornecer energia infinita ou gratuita. Além disso, a instalação e manutenção de painéis fotovoltaicos têm um custo e impacto ambiental.

Segundo Tanajura, o aproveitamento da radiação eletromagnética do ambiente para gerar eletricidade exigiria altas intensidades de radiação, o que não é viável para a segurança das pessoas. O professor Victor Mancir, também da UFBA, concorda com a posição de Tanajura, destacando que as radiações de radiofrequência não são suficientes para gerar energia de forma infinita.

Portanto, a ideia de uma máquina capaz de gerar energia infinita a partir de ondas eletromagnéticas do ambiente continua sendo um desafio à luz das leis da física. Enquanto a energia solar se destaca como uma fonte mais sustentável, ela não é capaz de suprir a demanda energética de forma infinita devido às limitações tecnológicas e ambientais.

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