No entanto, é importante analisar criticamente esses resultados. É questionável como os finlandeses conseguem manter-se felizes vivendo em um lugar com longos meses de inverno, onde o sol nasce tarde e a temperatura é extremamente baixa. Além disso, a falta de familiaridade com finlandeses felizes por parte da autora levanta dúvidas sobre a veracidade dessa posição como o país mais feliz do mundo.
A felicidade, como apontado, é um conceito subjetivo e complexo, que não pode ser facilmente medido por um estudo desse tipo. A metodologia utilizada pelos coordenadores se baseia em anos de pesquisa interdisciplinar e leva em consideração diversos fatores, como distribuição de riqueza, renda per capita, sistema de saúde público e índices de corrupção.
Enquanto a Finlândia celebra seu heptacampeonato em felicidade, o Brasil se destaca por sua diversidade e alegria contagiante. Mesmo enfrentando desafios como corrupção e desigualdade, o povo brasileiro demonstra uma jovialidade e solidariedade únicas, presentes nos sorrisos gratuitos e na disposição para ajudar o próximo.
A ironia da felicidade na Finlândia, marcada por altas taxas de depressão e suicídio, revela que a busca pela felicidade vai além de indicadores objetivos. Enquanto a sociedade finlandesa se vê pressionada a ser feliz em um país tão bem estruturado, os brasileiros encontram na alegria irrestrita e na liberdade de expressão suas fontes de felicidade.
Dessa forma, é possível concluir que a felicidade é um fenômeno multifacetado e complexo, que se manifesta de maneiras distintas em diferentes culturas. Enquanto a Finlândia se destaca por sua estabilidade e bem-estar social, o Brasil brilha pela sua diversidade e efervescência cultural. Ambos os países têm muito a ensinar e a aprender sobre felicidade, tornando-se exemplos únicos em um mundo repleto de contrastes e nuances.