Repórter São Paulo – SP – Brasil

Filho único é acusado de matar mãe após discussão por questões financeiras e imobiliárias em Guarujá, aponta investigação do MP.

No dia 22 de dezembro de 2020, um crime chocante ocorreu na cidade de Guarujá, em São Paulo. Márcia Lanzane, uma mãe dedicada, foi brutalmente assassinada dentro de sua própria casa. A investigação aponta que o responsável por esse ato hediondo foi seu próprio filho, Bruno, que era filho único.

De acordo com as informações obtidas, Bruno teria discutido com a mãe antes de esganá-la. Após o crime, ele ainda teve a audácia de publicar mensagens de luto nas redes sociais, o que causou revolta entre os demais familiares da vítima. Essa atitude levantou suspeitas sobre as verdadeiras intenções de Bruno e trouxe à tona um cenário perturbador.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Bruno vinha pressionando Márcia para que arcasse com seus diversos gostos e desejos, sendo um deles a mensalidade de um curso de medicina, mesmo sabendo que sua mãe trabalhava como auxiliar administrativa e não teria condições de sustentar tal despesa. Além disso, o promotor Renato dos Santos Gama afirmou que o acusado exigia constantemente bens materiais e dinheiro para seus gastos pessoais.

A investigação revelou que as constantes discussões entre mãe e filho giravam em torno do imóvel da família. Bruno queria vender ou alugar o local, localizado em uma região de baixa renda, para se mudar para um bairro nobre, onde ele se sentisse menos humilhado na presença de amigos. Essa cobiça por luxos e exigências desmedidas teriam sido o estopim para o terrível desfecho.

Por outro lado, o advogado de defesa de Bruno, Anderson Real, declarou que as acusações do Ministério Público não possuem provas suficientes para incriminar o jovem. Segundo ele, as motivações financeiras não foram comprovadas e a investigação não encontrou indícios concretos de envolvimento do acusado em um possível plano para lucrar com um seguro de vida da mãe.

Em meio a todas essas reviravoltas e revelações perturbadoras, a família e a comunidade de Guarujá aguardam ansiosamente por respostas e por justiça diante de um crime tão brutal e inimaginável.

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