Com uma nova identidade visual e atrações nacionais no line-up, o festival decidiu valorizar a brasilidade em sua programação deste ano. No entanto, o palco principal, batizado de NSD (never stop dancing), predominantemente com músicas em inglês refletindo um cenário mais globalizado.
Nos palcos menores, Oca e LuvLab, foi possível sentir mais fortemente a presença da brasilidade. Destaque para a parceria entre Mochakk, do tech house, e Mu540, do funk, que atraiu um público considerável. Enquanto isso, sons de funk, afrohouse e trance se misturavam no ambiente, oferecendo uma variedade sonora aos participantes.
A estrutura do festival contou com o palco Oca, que recebeu um investimento quatro vezes maior do que em outras edições. Com um formato 360º e labaredas sincronizadas com a música, o palco proporcionou uma experiência imersiva aos presentes. Entretanto, a disposição circular causou certa confusão no trânsito de pessoas em momentos de alta lotação.
No segundo dia, o público concentrou-se no palco principal NSD, que contou com apresentações de artistas renomados como Camelphat, Joris Voorn e Anna. Destaque para o DJ Vintage Culture, que trouxe um set movimentado e repleto de efeitos pirotécnicos. O encerramento do evento às 5 horas da manhã gerou algumas críticas por parte do público, que considerou o horário de término precoce em relação às edições anteriores.
No geral, o novo espaço do Só Track Boa foi bem recebido pelos fãs, que elogiaram a facilidade de acesso e a infraestrutura disponível. No entanto, a mudança no horário de término acabou desagradando alguns dos frequentadores mais assíduos, que buscavam alternativas para continuar a festa após o encerramento oficial.