Repórter São Paulo – SP – Brasil

Famílias de Cascavel e Ribeirão Preto têm opção de fornecer material biológico nos núcleos locais do IML para identificação de vítimas
Solução prática para famílias das vítimas no acidente aéreo, oferece forma de colaboração com a identificação dos entes queridos.

As famílias residentes em Cascavel e em Ribeirão Preto têm agora uma alternativa para fornecer material biológico nos núcleos locais do Instituto Médico Legal (IML), sem a necessidade de se deslocarem até a capital paulista. Até o momento, 28 famílias em São Paulo e 17 em Cascavel, no Paraná, já contribuíram com amostras de DNA para auxiliar no processo de identificação de corpos.

O trabalho de identificação de vítimas envolve uma equipe multidisciplinar composta por médicos, peritos em odontologia legal, antropólogos e especialistas em radiologia. A remoção dos corpos foi concluída pelo Corpo de Bombeiros às 18h30 de sábado, totalizando 62 corpos encaminhados para o IML, sendo 34 masculinos e 28 femininos.

A Polícia Civil de São Paulo já iniciou um inquérito para investigar as causas do acidente aéreo, que também está sendo apurado pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). A inteligência policial está utilizando análise da arcada dentária, DNA e coleta de impressões digitais para identificar os corpos, sendo que materiais genéticos dos pais ou avós maternos são fundamentais para essa identificação.

A precisão na identificação dos restos mortais das vítimas é crucial e o DNA dos pais pode ser utilizado com eficácia para este fim, uma vez que cada pessoa herda metade do DNA de sua mãe e metade do pai, o que permite uma correspondência direta. Diante da tragédia, o trabalho no IML reflete a dedicação e profissionalismo da equipe envolvida na identificação das vítimas, proporcionando, assim, um mínimo de conforto às famílias enlutadas durante esse momento difícil.

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