No terreno baldio rodeado de árvores, estão expostas dezenas de fotos de vítimas, às vezes com velas ou um buquê de flores. Os familiares se reuniram no local para prestar homenagem e demonstrar solidariedade em meio à tragédia. Ahuva Maitzel, mãe de Adi, uma vítima de 21 anos, expressou sua tristeza e raiva. Ela lamentou a perda da filha e ressaltou a necessidade de garantir que uma tragédia como essa não volte a acontecer. Maitzel defendeu que a guerra contra o Hamas é uma guerra contra a ideologia por trás de suas ações, enfatizando que é preciso tomar medidas para mudar essa realidade.
Um ex-refém que havia sido capturado durante o festival também estava presente no local. Itay Regev, de 18 anos, foi sequestrado junto com a irmã e vários amigos naquela noite. Ele também circulou por entre as fotos das vítimas, visivelmente emocionado. A visita dos familiares e do ex-refém ao local dos ataques demonstra a importância do luto e da solidariedade em meio a situações de violência e tragédia.
Essa é a primeira vez que os familiares retornam ao local desde o trágico evento ocorrido em outubro. A mãe de Adi, por exemplo, afirmou que sentiu a necessidade de saber mais sobre o que aconteceu e que pretende voltar muitas vezes, até que haja um memorial nacional em homenagem às vítimas. A presença dos familiares no local é marcada por um misto de tristeza, luto e determinação em busca de justiça e mudança frente a situações tão devastadoras. A visita também ressalta a importância de prestar solidariedade e apoio aos afetados por atos de violência.