Familiares voltam ao local de ataque em Israel após 3 meses de guerra entre Israel e o Hamas.

Neste fim de semana, familiares de vítimas dos ataques do grupo islâmico Hamas em Israel visitaram pela primeira vez o local onde uma rave foi interrompida por militantes armados da organização extremista islâmica em 7 de outubro passado. O lugar está localizado a poucos quilômetros da fronteira com Gaza, onde 364 pessoas foram mortas e cerca de 40 foram sequestradas.

No terreno baldio rodeado de árvores, estão expostas dezenas de fotos de vítimas, às vezes com velas ou um buquê de flores. Os familiares se reuniram no local para prestar homenagem e demonstrar solidariedade em meio à tragédia. Ahuva Maitzel, mãe de Adi, uma vítima de 21 anos, expressou sua tristeza e raiva. Ela lamentou a perda da filha e ressaltou a necessidade de garantir que uma tragédia como essa não volte a acontecer. Maitzel defendeu que a guerra contra o Hamas é uma guerra contra a ideologia por trás de suas ações, enfatizando que é preciso tomar medidas para mudar essa realidade.

Um ex-refém que havia sido capturado durante o festival também estava presente no local. Itay Regev, de 18 anos, foi sequestrado junto com a irmã e vários amigos naquela noite. Ele também circulou por entre as fotos das vítimas, visivelmente emocionado. A visita dos familiares e do ex-refém ao local dos ataques demonstra a importância do luto e da solidariedade em meio a situações de violência e tragédia.

Essa é a primeira vez que os familiares retornam ao local desde o trágico evento ocorrido em outubro. A mãe de Adi, por exemplo, afirmou que sentiu a necessidade de saber mais sobre o que aconteceu e que pretende voltar muitas vezes, até que haja um memorial nacional em homenagem às vítimas. A presença dos familiares no local é marcada por um misto de tristeza, luto e determinação em busca de justiça e mudança frente a situações tão devastadoras. A visita também ressalta a importância de prestar solidariedade e apoio aos afetados por atos de violência.

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