Um desses familiares é Ahl Haggai, filho de Judith Weinstein Haggai, considerada a mulher mais velha entre os reféns. Ela desapareceu em 7 de outubro, juntamente com o marido, Gad Hageo, de 72 anos. “Quero acreditar que ela está viva, mas não tenho certeza”, diz Haggai, expressando a ansiedade e incerteza que muitos familiares estão enfrentando.
Em seu último contato, Judith informou a um paramédico que ela e o marido estavam feridos, revela Haggai. Mais tarde, os óculos de Judith foram encontrados no kibutz, aumentando a preocupação e incerteza sobre seu paradeiro. “A única prova que temos é um vídeo que mostra meu pai na traseira de um caminhão, deitado e ferido”, ressalta Haggai, destacando a situação desesperadora em que se encontram.
Segundo Haggai, sua mãe era um ser humano extremamente terno, doce, amável, honesta e carinhosa. Judith nasceu nos Estados Unidos, cresceu no Canadá e se mudou para Israel após se apaixonar por Hageo. A situação deles é um retrato vívido da tragédia que afeta a região e coloca muitas vidas em risco.
Os ataques aéreos incessantes, os combates e as condições do cativeiro representam uma ameaça grave aos reféns em Gaza. Para seus familiares, a cada dia que passa diminui a esperança de revê-los. As autoridades locais e internacionais estão empenhadas em encontrar e libertar os reféns, mas a situação tensa na região torna as operações de resgate extremamente desafiadoras.
A incerteza e a angústia pairam sobre as famílias dos reféns, que estão buscando qualquer informação que possa trazer alguma esperança. Enquanto isso, a comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos dessa crise humanitária, na esperança de que um desfecho positivo aconteça em breve.
