A manifestação dos familiares e de outros ativistas ganhou força em uma marcha em direção à residência de Netanyahu, na cidade de Cesareia, na costa de Israel. Mesmo com barreiras policiais, os manifestantes conseguiram driblar a segurança e se aproximaram do local, onde chamaram o primeiro-ministro de “anjo da destruição”.
A Polícia de Israel reagiu à manifestação e informou que 16 pessoas foram detidas durante os protestos. Em um comunicado oficial, o órgão justificou as prisões alegando que as pessoas detidas estavam “interrompendo o trânsito” e incitando ao terrorismo. Multas também foram aplicadas aos manifestantes.
Além disso, a polícia utilizou canhões de água para dispersar os manifestantes e garantir a ordem pública. Em uma nota oficial, a entidade afirmou respeitar o direito de protesto, mas ressaltou que não permitiria perturbações que interferissem na liberdade de circulação dos cidadãos.
O protesto dos familiares dos reféns se soma a uma série de críticas ao governo de Netanyahu em relação às negociações com o Hamas. A pressão sobre o primeiro-ministro aumentou à medida que a situação dos reféns se prolonga, gerando tensões e descontentamento entre a população israelense. A expectativa é de que novas manifestações e ações de pressão continuem até que haja avanços concretos na negociação pela libertação dos israelenses mantidos pelo grupo terrorista.