Segundo informações da pasta, os setores mais impactados foram as instituições financeiras e o setor de aviação, levando a necessidade de uma análise mais aprofundada dos danos causados. O apagão cibernético foi atribuído a uma atualização defeituosa do provedor de cibersegurança CrowdStrike, utilizado pela Microsoft, o que resultou na desconexão de computadores e servidores afetados da internet, impossibilitando o início correto das máquinas.
A CrowdStrike, em nota, ressaltou que os clientes que utilizam Mac e Linux não foram afetados e enfatizou que o incidente não foi originado por um ataque cibernético. No entanto, devido ao alto índice de utilização do Windows em computadores ao redor do mundo, outras empresas de nuvem como a Amazon Web Services (AWS) também enfrentaram falhas de serviço durante o período do apagão.
Os impactos do problema foram sentidos em diversos setores, como voos, sistemas bancários, serviços de saúde e distribuição de energia. No aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, foi necessário realizar o check-in manual devido às falhas nos sistemas. Distribuidoras de energia também reportaram problemas temporários em seus sistemas comerciais e de atendimento ao consumidor.
O Downdetector, plataforma que registra reclamações sobre canais digitais, mostrou que aplicativos e internet banking de diversos bancos ficaram fora do ar ou apresentaram lentidão. Além disso, o próprio site do Downdetector também apresentou instabilidade às 9h da manhã.
Diante dos impactos causados pelo apagão cibernético, órgãos competentes estão trabalhando para avaliar os prejuízos e buscar soluções para mitigar eventuais danos futuros. A população segue atenta aos desdobramentos e aguarda informações sobre a normalização dos serviços afetados.