O drone, com capacidade de voar por 36 horas sem reabastecimento e atingir altitudes de até 9 mil metros, já havia auxiliado no resgate de 36 pessoas em apenas um dia de voo. No entanto, durante a manhã, a aeronave enfrentou problemas técnicos e acabou caindo em uma região desabitada, sem causar danos a pessoas ou construções. Até o momento, a FAB não divulgou a localização exata da queda.
Em comunicado oficial, a FAB confirmou o incidente, informando que a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) colidiu com o solo devido a um problema técnico durante sua operação. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) será responsável por investigar os fatores que contribuíram para o acidente.
A perda do drone representa um contratempo para a FAB, que vinha desempenhando um papel crucial nas operações de resgate das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. As aeronaves não tripuladas têm se mostrado cada vez mais eficazes em missões de busca e salvamento, graças à sua capacidade de realizar sobrevoos de longa duração e alcançar áreas de difícil acesso.
A FAB agora terá que lidar com as consequências da perda do seu primeiro drone em missão real, enquanto aguarda as investigações do CENIPA para esclarecer as circunstâncias que levaram ao acidente. A operação de resgate das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul continuará, mesmo diante desse contratempo inesperado.