Explosão de apostas online na China em 2005 culmina com proibição e desmantelamento de esquemas ilegais em operações policiais internacionais.

A China viu um crescimento impressionante nas apostas online a partir de 2005, envolvendo grandes empresas e resultando em um salto na receita de 100 milhões de yuans para 85 bilhões de yuans em 2014. No entanto, em 1º de março de 2015, as apostas foram proibidas de forma abrangente no país, levando a um declínio significativo nesse setor.

Atualmente, as apostas na China se concentram nos postos lotéricos legais, em pequenas lojas ou quiosques nas grandes cidades, com custo mínimo de 2 yuans. Houve relatos de fraudes no passado, onde aplicativos não registravam adequadamente as apostas, resultando em problemas para os apostadores.

O aumento rápido na receita com apostas chamou a atenção das autoridades chinesas, e a execução rigorosa da proibição levou ao fim repentino das vendas, com aplicativos e sites anunciando a paralisação das atividades.

Ainda assim, algumas apostas ilegais continuam sobrevivendo na China, com dificuldades para os vencedores retirarem seus prêmios. Parte desses esquemas digitais se transferiu para o exterior, especialmente no Sudeste Asiático, onde golpes online também afetam não apenas chineses, mas outros asiáticos e até brasileiros.

Operações policiais recentes, envolvendo governos de diversos países, incluindo Laos, Mianmar, Tailândia, Índia e China, resultaram no desmantelamento de alguns esquemas regionais, com deportação de envolvidos para seus países de origem.

Na China, a lei penal estabelece punições para o crime de apostas, com prisão de até três anos e multa para quem participar de jogos de azar com fins lucrativos, além de penalidades para quem abrir cassinos.

Enquanto isso, no Brasil, as apostas foram liberadas em 2018, mas ainda aguardam regulamentação do governo de Jair Bolsonaro, deixando o mercado em crescimento sem regras e fiscalização adequadas.

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