Exército ucraniano fracassa na contraofensiva e encontra-se na defensiva sem munições, enquanto soldados russos avançam na Ucrânia.

Em meio a um cenário de guerra na Ucrânia, o Exército ucraniano enfrenta dificuldades em sua contraofensiva lançada no verão de 2023. A falta de munições devido à ausência de um novo acordo sobre a ajuda americana e problemas nas entregas de armamentos europeus colocam as forças ucranianas em uma situação defensiva frente aos soldados russos, que se mostram mais numerosos e melhor armados.

Em fevereiro, os russos conseguiram tomar a cidade de Avdiïvka, no front oriental, consolidando sua posição e avançando em direção a outros setores. O presidente Vladimir Putin exaltou a expansão das capacidades militares de suas forças armadas, afirmando que avançam com confiança em diversas direções. Segundo ele, a campanha militar na Ucrânia é amplamente apoiada pela maioria do povo russo.

Putin também aproveitou para criticar os governantes dos Estados Unidos, acusando-os de quererem manter um controle global e de se envolverem em demagogia pré-eleitoral. Ele se mostrou aberto a um diálogo com os EUA sobre questões de estabilidade estratégica, especialmente em meio à possibilidade de uma nova presidência de Donald Trump, possível candidato nas próximas eleições contra o atual presidente Joe Biden.

Além disso, o presidente russo reforçou a importância dos valores tradicionais defendidos pelo Kremlin, como a família com muitos filhos, contrapondo-se aos problemas demográficos enfrentados pelo país há anos. Esta ênfase em valores tradicionais acontece em um momento delicado, marcado não apenas pela guerra na Ucrânia, mas também pela emigração de russos para o exterior.

Assim, a situação na região segue tensa e com desafios tanto militares quanto políticos, demonstrando a complexidade da geopolítica internacional e das relações entre potências como Rússia e Estados Unidos.

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