Exército israelense nega ter munições suficientes para incêndio que matou 45 em Gaza, segundo autoridades palestinas. Investigação em andamento.

O Exército israelense se manifestou nesta terça-feira (28) para esclarecer que suas munições não foram responsáveis pelo incêndio que resultou na morte de 45 pessoas em Rafah, no sul da Faixa de Gaza. O porta-voz do Exército, Daniel Hagari, afirmou em entrevista coletiva que as munições utilizadas não teriam capacidade para provocar um incêndio de tamanha proporção.

Segundo a investigação preliminar conduzida pelo Exército, os indícios apontam que a causa do incêndio não está relacionada diretamente às munições israelenses. Esta declaração foi feita em meio à repercussão internacional do bombardeio que resultou em tantas vítimas, gerando indignação e preocupação em diversos países.

A tragédia em Rafah levou a comunidade internacional a pedir uma investigação minuciosa e imparcial para esclarecer os fatos e responsabilidades. Organizações de direitos humanos e agências humanitárias também se manifestaram, exigindo transparência nas apurações e medidas para evitar que tragédias como essa se repitam.

O conflito entre Israel e Palestina tem gerado tensões e episódios de violência há décadas, com ataques e retaliações que resultaram em perdas humanas e destruição. A delicada situação na região exige uma busca constante por soluções pacíficas e diálogo entre as partes envolvidas, a fim de evitar novas tragédias e promover a paz.

As autoridades de saúde de Gaza ainda não se manifestaram sobre as declarações do Exército israelense, e a investigação segue em andamento para esclarecer os fatos e responsabilidades relacionadas ao trágico incidente em Rafah. A comunidade internacional permanece atenta aos desdobramentos e espera por respostas claras e conclusivas sobre o ocorrido.

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