Os ataques deixaram 13 mortos em tendas de deslocados em Al Mawasi, entre Khan Yunis e Rafah, de acordo com o Ministério da Saúde do Hamas, enquanto o Exército israelense relatou cerca de 30 mortes do lado palestino. Este cenário de violência ocorre às vésperas do início do Ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, e em meio a esforços internacionais para enviar ajuda humanitária à população de Gaza.
A situação na região se agrava a cada dia, com uma contagem de mortos que chega a 31.045 desde o início do conflito, incluindo a maioria de civis. O governo de Binyamin Netanyahu estabeleceu o início do Ramadã como prazo para a população de Rafah se retirar da cidade, indicando a possibilidade de uma invasão terrestre por parte das forças israelenses.
A crise humanitária em Gaza se intensifica, com cerca de 2,2 milhões de habitantes à beira da fome, de acordo com a ONU. A população sofre com a falta de alimentos e água, e as condições precárias de vida se agravam a cada dia. Diversos países têm se mobilizado para enviar ajuda humanitária à região, com destaque para esforços conjuntos de ONGs e organismos internacionais.
Enquanto isso, a pressão sobre Netanyahu cresce, tanto dentro quanto fora de Israel, com críticas sobre a gestão do conflito e a necessidade de buscar uma solução pacífica para a crise em Gaza. A população demonstra descontentamento e exige a retomada das negociações e a busca por uma trégua que possa trazer alívio para todos os envolvidos nesse conflito devastador.