O governo de Mianmar justificou a operação militar no estado de Rakhine como uma resposta a ataques a estações policiais por parte do Exército Arakan, um grupo guerrilheiro étnico envolvido em conflitos armados contra o governo. No entanto, a comunidade internacional, incluindo a Organização das Nações Unidas e entidades de direitos humanos, condenaram veementemente a ação das forças militares birmanesas.
As acusações contra o Exército de Mianmar são extremamente sérias, incluindo crimes de guerra, contra a humanidade e até mesmo genocídio. A Corte Internacional de Justiça (CIJ) está investigando as ações de Mianmar sob a Convenção sobre a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, e o país também está sob investigação na ONU.
O sofrimento e as condições precárias enfrentadas pelos rohingya que fugiram para Bangladesh têm gerado uma grave crise humanitária na região. Organizações internacionais têm se esforçado para prestar assistência a esses refugiados, mas a magnitude do problema requer uma resposta coordenada e ampla da comunidade global.
É fundamental que a comunidade internacional pressione o governo de Mianmar a colocar um fim à repressão e violência contra os rohingya, e que sejam garantidos os direitos humanos e a segurança dessa minoria étnica. Além disso, é crucial que se intensifiquem os esforços para garantir a prestação de assistência humanitária adequada aos rohingya que buscaram refúgio em Bangladesh. A situação desses refugiados requer uma atenção urgente e uma resposta efetiva por parte da comunidade global.