Os primeiros testes armados do Nauru 1000C estão previstos para ocorrer em 2025, o que demonstra a rapidez com que o Exército está implementando essas novas tecnologias em suas operações. O plano é adquirir os sistemas equipados com mísseis até 2027, dentro do atual ciclo de planejamento estratégico da Força. Atualmente, os drones Nauru já possuem um sistema de câmeras, alcançam uma velocidade de 110 quilômetros por hora e têm autonomia de até dez horas. São utilizados para reconhecimento aéreo, vigilância de alvos e missões de inteligência, mas com a nova tecnologia, ganham poder ofensivo.
O Nauru 1000C, que será equipado com míssil, possui quase oito metros de envergadura e três de comprimento. Conta com oito motores e baterias independentes, o que permite decolagens e pousos verticais automáticos, facilitando a atuação em ambientes críticos. Segundo informações do Exército, a versão armada do Nauru está em fase final de avaliação, o que indica que em breve estará pronta para uso em operações militares.
A aquisição desses drones e o desenvolvimento de projetos estratégicos para a modernização do Exército, como o sistema de foguetes Astros, estão possibilitando que a instituição recupere a atenção para questões essencialmente ligadas à defesa nacional, afastando-a de questões políticas partidárias. O investimento em tecnologia e inteligência militar é fundamental para fortalecer a segurança do país e garantir a defesa de suas fronteiras.
Com a implementação dessa nova tecnologia nos drones Nauru, o Exército brasileiro mostra-se preparado para enfrentar os desafios contemporâneos e reforçar sua capacidade defensiva e de vigilância. A modernização constante das Forças Armadas é fundamental para garantir a soberania e a segurança do território nacional.