O momento difícil foi amenizado pela fé de Edna, que atribuiu a proteção divina de Nossa Senhora Aparecida como responsável por ter salvado sua família. Em suas palavras, ela relatou que a turma da frente do veículo ficou presa na ferragem, enquanto sua família estava nos últimos bancos, o que resultou apenas em ferimentos leves. Segundo ela, “Só Deus e Nossa Senhora Aparecida estavam naquela hora”.
Entre as vítimas fatais, destacou-se Moacir Ferreira de Moraes, que organizava a excursão há 40 anos. Sua irmã, Iracema Santos Moraes, de 46 anos, lamentou a perda do irmão, dois sobrinhos e outros parentes. Moacir era uma liderança no bairro Palmeirinha, localizado nos limites das cidades de Itapeva e Ribeirão Branco.
Após a tragédia, a prefeitura de Ribeirão Branco ofereceu o Ginásio de Esportes para o velório coletivo das vítimas, mas a família de Moacir optou por cumprir seu desejo de ser velado na igreja do bairro, que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição. Uma verdadeira tragédia que abalou não apenas a família enlutada, mas toda a comunidade local.