Além disso, uma esteticista que cuidava de Yañez revelou que já presenciou situações em que a ex-primeira-dama era agredida verbalmente pelo presidente. Segundo relatos, Fabiola se sentia aprisionada na residência oficial do presidente, a Quinta de Olivos. A esteticista ainda afirmou que Yañez havia desabafado sobre sua situação, sentindo-se refém do ambiente em que vivia.
Fabiola Yañez deu mais detalhes sobre as agressões, dizendo que o soco no olho teria acontecido durante uma discussão acalorada na cama em Olivos. Ela relatou que, após ser agredida, houve um rápido tratamento médico para amenizar o hematoma, mas foi orientada a não sair de casa para que ninguém visse suas marcas. Mesmo grávida, as agressões físicas continuaram, mostrando a gravidade da situação enfrentada pela ex-primeira-dama.
As denúncias de Fabiola Yañez lançaram luz sobre a questão da violência doméstica e do abuso de poder, trazendo à tona debates sobre a conduta do presidente Alberto Fernández. A sociedade argentina vem acompanhando de perto as repercussões dessas revelações, que colocam em xeque a integridade e o respeito nas relações do casal presidencial.
Agora, as autoridades competentes estão investigando o caso, após a ex-primeira-dama ter feito a denúncia. A necessidade de justiça e a proteção das vítimas de violência são temas que ganham destaque com essa situação, promovendo reflexões sobre a importância do combate a todas as formas de agressão, especialmente aquelas que envolvem figuras públicas.