Segundo o ex-policial, ele e o x-PM Edimilson de Oliveira, conhecido como Macalé, falecido em 2021, cogitaram a possibilidade de executar a vereadora em sua própria residência, no Rio de Janeiro. Essa revelação chocante lança luz sobre a brutalidade e a frieza com que tais crimes são planejados e executados.
A delação de Ronnie Lessa coloca em xeque não apenas a segurança de figuras públicas e representantes políticos, mas também levanta questões sobre a impunidade e a violência que assolam o país. Que tipo de sociedade permite que indivíduos como Lessa e Macalé ajam de forma tão cruel e covarde?
A morte de Marielle Franco e Anderson Gomes não pode ser vista apenas como um caso isolado, mas como um reflexo de problemas mais profundos em nossa sociedade, como a corrupção, a impunidade e a desigualdade. É preciso que a justiça seja feita e que os responsáveis por esses crimes hediondos sejam devidamente punidos.
A confissão de Ronnie Lessa é um passo importante nesse sentido, mas não podemos nos contentar com a simples prisão de um ou dois culpados. É preciso que as investigações continuem, que os mandantes sejam identificados e que a família de Marielle e Anderson encontre o mínimo de paz e justiça que lhes é devido.
Diante de tamanha brutalidade, é fundamental que a sociedade civil se una em repúdio a esses atos covardes e exija medidas concretas para que casos como esse não se repitam no futuro. A memória de Marielle Franco e Anderson Gomes deve servir como um lembrete constante de que a luta por um país mais justo e igualitário ainda não acabou.