Segundo o ex-policial, os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão foram os responsáveis por fazer essa proposta milionária em troca dos assassinatos. Ele se mostrou perplexo com a quantia oferecida, afirmando que “ninguém recebe uma proposta de receber 10 milhões de dólares simplesmente para matar uma pessoa”. Essas informações foram reveladas em um vídeo exibido no programa Fantástico.
Além disso, durante a delação, o ex-policial confessou o crime e detalhou que faria parte de uma “sociedade” com os Brazão. Ele deixou claro que não foi contratado como um assassino de aluguel, mas sim para fazer parte de uma nova milícia que atuaria em Jacarepaguá, também na zona oeste do Rio.
Essas revelações levantam questionamentos sobre a ligação entre políticos e milícias no Rio de Janeiro, bem como a crueldade dos crimes encomendados. A corrupção e a violência parecem andar de mãos dadas nesse contexto obscuro, onde vidas são ceifadas em troca de interesses financeiros e de poder.
A justiça agora terá o desafio de investigar a fundo essas novas informações e garantir que todos os envolvidos sejam responsabilizados pelos seus atos. A sociedade espera por respostas e por um desfecho justo nesse caso que chocou o país e levantou debates sobre segurança pública e criminalidade no Brasil.