Cardozo ressaltou a competência de Cappelli, porém alertou que, na sua visão, o secretário-executivo deveria ser alguém da total confiança do ministro. Ele defendeu que a pessoa que ocupa esse cargo deve ser alguém da relação pessoal do ministro, pois é ela quem vai assinar os contratos e representar a pasta em diversas situações.
Sob a ótica de Cardozo, se Lewandowski tiver uma relação de confiança com Cappelli, então a escolha é perfeita. No entanto, se não houver essa conexão, Cardozo afirmou que não aceitaria essa situação em seu mandato. Ele argumentou que seria um “desastre” um ministro aceitar um secretário-executivo com quem não tem uma convivência e relação sólida.
A opinião de Cardozo levanta a importância da confiança e da relação interpessoal no ambiente político e ministerial. A escolha de um secretário-executivo não deve ser feita levianamente e a confiança mútua entre o ministro e seu segundo homem é fundamental para o bom funcionamento da pasta.
A manifestação de Cardozo também coloca em destaque a importância da confiança e da coesão na equipe ministerial, fatores que podem impactar diretamente a efetividade das ações e decisões tomadas pelo ministério. Portanto, a escolha do secretário-executivo deve ser cuidadosamente ponderada para garantir a eficiência e legitimidade das ações do Ministério da Justiça.
No entanto, é importante ressaltar que as opiniões expressas por Cardozo são de cunho pessoal e não representam uma posição oficial do governo ou do Ministério da Justiça. A escolha do secretário-executivo cabe exclusivamente ao ministro Ricardo Lewandowski e a sua equipe ministerial.