O documento destaca que apesar das divergências ideológicas com Harris e o governador Tim Walz, os signatários consideram a alternativa – representada por Donald Trump, candidato à reeleição pelo Partido Republicano – insustentável. Eles argumentam que mais quatro anos de liderança caótica de Trump prejudicariam a população e enfraqueceriam as instituições do país.
Os ex-colaboradores republicanos também criticaram o Projeto 2025, um plano liderado pela Fundação Heritage que visa ampliar os poderes do Executivo e restringir o acesso ao aborto. Essa postura de apoio à candidatura democrata de Harris é semelhante à adotada em 2020, quando dezenas de ex-colaboradores de George W. Bush, McCain e Romney também se manifestaram publicamente em apoio ao Partido Democrata.
Dentre os signatários da carta de apoio estão figuras importantes, como Reed Galen, cofundador do The Lincoln Project, e Olivia Troye, ex-conselheira de segurança do vice-presidente Mike Pence. Eles ressaltam a importância de votar em líderes que busquem o consenso em vez do caos, em um apelo aos republicanos moderados e conservadores independentes em estados decisivos.
Por outro lado, a campanha de Trump reagiu à iniciativa com ironia, classificando-a como hilária e questionando a relevância dos apoiadores. O porta-voz afirmou que essas pessoas prefeririam ver o país queimar a ter Trump de volta à Casa Branca. No entanto, a carta dos ex-colaboradores republicanos ressalta a importância de eleger líderes que coloquem o país em primeiro lugar, independente do partido político.