De acordo com as informações divulgadas, a polícia inicialmente tratou o crime como latrocínio, roubo seguido de morte. No entanto, a Delegacia de Homicídios da Capital concluiu o inquérito na quarta-feira, 7, e indiciou Prevez como autor do assassinato, enquanto Daniel foi acusado de ser o “autor intelectual e principal interessado no crime”. A investigação apontou para a participação de ambos no ocorrido.
A reportagem do Estadão buscou contato com Daniel Sikkema na tarde deste sábado, 10, mas até o momento não obteve retorno. Da mesma forma, tentou contato com o advogado que defende Prevez, porém também não obteve resposta até a publicação deste texto. O espaço segue aberto para manifestação das partes envolvidas.
Segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro, Daniel é acusado de homicídio, enquanto Prevez responderá por homicídio e furto qualificado, de acordo com a nota completa divulgada na sexta-feira, 9. O processo corre em segredo de justiça, de acordo com o Tribunal de Justiça do Rio.
A repercussão do caso Brent Sikkema continua atraindo a atenção da imprensa e do público. A proximidade do contexto familiar e empresarial da vítima com a arte e a cultura gera ainda mais interesse na resolução do caso. Ao mesmo tempo, a complexidade das relações pessoais e profissionais envolvidas traz à tona múltiplos aspectos que merecem atenção. A expectativa agora é pela manifestação das partes e os desdobramentos do processo judicial. O Estadão segue acompanhando o desenrolar dos acontecimentos e aguarda relatos e posicionamentos das partes envolvidas.