Segundo Ludmila, a Avenida Paulista, em São Paulo, seria um local mais seguro para manifestações políticas do que Brasília, pois na capital paulista não estão presentes os Três Poderes como na capital federal, o que impossibilitaria que os protestos fossem considerados como crimes. Ela afirmou que “Lá não tem STF, não tem Palácio do Planalto. Lá ninguém vai poder te acusar de golpe de Estado, de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, que é o migué jurídico”.
A ex-juíza também fez referência aos atentados golpistas de 8 de janeiro de 2023, alegando que os acusadores sabem que não houve crime e chamou Gilmar Mendes de cínico. Ela é conhecida por suas ações e declarações controversas, sendo seguidora de Olavo de Carvalho e apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Ludmila foi afastada de seu cargo em fevereiro de 2023 e posteriormente aposentada compulsoriamente, após ser investigada no inquérito das fake news. Ela também enfrentou críticas por seus ataques a ministros do STF e por publicar conteúdos contrários às medidas de proteção durante a pandemia de Covid-19.
O ministro Alexandre de Moraes determinou a retirada do perfil da ex-magistrada das redes sociais devido a suas atitudes. Ludmila Lins Grilo, mesmo após seu afastamento e aposentadoria, continua causando controvérsias com suas declarações e posicionamentos.
