Inicialmente, Balan era uma figura em destaque na Tesla, com suas iniciais gravadas nas baterias de cada modelo S. No entanto, após suas manifestações sobre o possível problema de segurança, ela alega ter sido hostilizada pela direção da empresa, culminando em sua demissão sem justa causa. Posteriormente, a Tesla a acusou publicamente de utilizar recursos para um “projeto secreto”, equiparado a peculato, crime sob a legislação americana.
A engenheira entrou com processos legais para provar sua inocência e espera ansiosamente por uma audiência pública na Califórnia, onde seu caso será julgado. Balan se posiciona com firmeza para limpar seu nome, especialmente pelo bem de seu filho, já que é mãe solteira e deseja que ele cresça sem acreditando que ela foi uma ladra.
Durante uma entrevista por Zoom, Balan compartilhou detalhes da sua batalha contra a Tesla e revelou ter lutado contra um câncer de mama em estágio avançado. Ela expressou sua determinação em limpar seu nome e também manifestou o desejo de que Elon Musk se desculpe publicamente por todas as acusações. A ex-funcionária ainda ressaltou a importância de resolver o caso a tempo de testemunhar o resultado.
Por outro lado, a Tesla não se pronunciou sobre o caso e alega priorizar a segurança em todos os veículos fabricados. A postura de liderança de Musk é conhecida por ser pouco convencional, mas exaltada por sua capacidade de gerar resultados. Alguns ex-funcionários, como Dolly Singh, destacam a excelência de Musk como líder.
Com um número crescente de denúncias de profissionais no setor de tecnologia, advogados especializados alertam sobre os riscos e orientam a buscar canais apropriados para relatar preocupações antes de torná-las públicas. A situação de Cristina Balan com a Tesla é um reflexo da complexidade das relações de trabalho em grandes empresas e da importância de garantir um ambiente seguro e ético para todos os colaboradores.