Ex-advogado pessoal de Trump declara insolvência após condenação de difamação de agentes eleitorais em 2020

O ex-advogado pessoal de Donald Trump, Rudy Giuliani, chocou o mundo ao se declarar em insolvência financeira nesta quinta-feira (21). Esta afirmação vem apenas alguns dias depois de ser condenado a pagar mais de 148 milhões de dólares (equivalente a R$ 721 milhões na cotação atual) por difamaração de dois agentes eleitorais em 2020.

No pedido de insolvência, o ex-prefeito de Nova York declarou possuir bens no valor de até US$ 10 milhões (cerca de R$ 48,7 milhões) e um passivo de até US$ 500 milhões (R$ 2,43 bilhões). Essa situação financeira alarmante levanta questionamentos sobre como um advogado tão renomado dentro do círculo político e, até pouco tempo atrás, um dos aliados mais próximos do ex-presidente Trump, pode ter enfrentado uma deterioração tão acentuada em sua situação financeira.

Giuliani, que já teve uma carreira de destaque como promotor nos anos 80, alcançou o status de advogado muito bem-sucedido com conexões políticas importantes. No entanto, desde que trabalhou como advogado de Trump, sua reputação tem sido manchada por seu envolvimento em várias polêmicas relacionadas à campanha presidencial de 2020.

Ao longo do último ano, Giuliani se envolveu em questões polêmicas, incluindo desafios legais relacionados à eleição presidencial, que culminou na difamação dos agentes eleitorais. Esses episódios não apenas afetaram sua carreira profissional, mas agora também parecem ter impactado severamente suas finanças pessoais.

Com um passivo de até US$ 500 milhões, muitos se perguntam como Giuliani será capaz de superar essa situação financeira. Além disso, as repercussões do seu pedido de insolvência certamente terão um impacto significativo em seu legado e reputação. Rudy Giuliani, que já foi uma figura proeminente e respeitada no mundo jurídico, agora se vê em uma posição desconhecida e desafiadora, buscando soluções para uma situação que poucos teriam imaginado que ele enfrentaria.

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