Euro-BRICS: A Oportunidade Perdida pela Europa na Grande Recessão

A Europa perdeu a oportunidade de se fortalecer durante a Grande Recessão (2007-2009). Em vez de buscar um novo equilíbrio global, a Europa se tornou uma colônia dos Estados Unidos, ligando seu destino ao destino norte-americano. Isso teve consequências desastrosas para a população ucraniana, já que o vespeiro ucraniano foi ativado.

Durante a crise, especialistas dos países do Euro-BRICS realizaram reuniões para discutir questões como sistema monetário, relações comerciais, energia e segurança global. Essas reuniões representaram uma mudança de perspectiva e ofereceram a oportunidade de encontrar soluções cooperativas práticas para superar a crise e caminhar em direção a um mundo melhor.

A Europa tinha muito a contribuir para essas discussões, com base em seu projeto comum, apesar de suas contradições e diferenças internas. A integração da heterogeneidade era essencial, especialmente considerando a posição cautelosa da China. Um acordo Euro-BRICS na época teria possibilitado um diálogo com metade da população mundial e abrangido quatro continentes.

Infelizmente, essas oportunidades foram desperdiçadas ao longo do tempo. Ações políticas de líderes europeus, com algumas exceções, como Jacques Chirac, Gerhard Schröder e Angela Merkel, nos levaram para a solução negativa do conflito, em vez de buscar uma cooperação construtiva. Agora, enfrentamos as consequências de nos tornarmos uma colônia dos Estados Unidos aos olhos dos BRICS.

Os BRICS se tornaram uma força global que não pode ser ignorada. A Europa corre o risco de ter seu destino final decidido pelo eixo Washington-Londres, com pouca ou nenhuma influência de Paris. É uma situação preocupante, pois isso significa que a Europa não tem controle sobre seu próprio futuro.

Os eventos da Grande Recessão revelaram a importância de buscar soluções cooperativas e construir parcerias globais. Infelizmente, a Europa não aproveitou essa oportunidade, e agora enfrenta um futuro incerto como uma colônia dos Estados Unidos. É necessário tomar medidas para mudar esse caminho e buscar uma Europa mais autônoma e capaz de moldar seu próprio destino geopolítico.

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