Repórter São Paulo – SP – Brasil

EUA utilizam bombardeiros furtivos contra bunkers rebeldes no Iêmen em mensagem direta ao Irã e preparação para ação de Israel

Os Estados Unidos deram um claro recado aos seus adversários ao empregar bombardeiros furtivos B-2 Spirit para atacar bunkers com armas dos rebeldes houthis no Iêmen. Com essa ação, os Estados Unidos demonstraram sua capacidade de atacar alvos difíceis de serem alcançados e enviar uma mensagem direta aos patrocinadores desses grupos, especialmente o Irã, que é aliado dos houthis.

O secretário de Defesa Lloyd Austin afirmou que esse foi um ataque sem precedentes, mostrando a habilidade dos Estados Unidos de atingir instalações inimigas, independentemente de quão bem protegidas estejam. A ação americana visa responder à escalada das tensões na região, principalmente após o ataque com mísseis balísticos promovido pelo Irã contra Israel no início do mês.

Essa demonstração de força dos EUA também está intimamente ligada às tensões entre Israel e o Irã, com os americanos prontos para agir caso o conflito se intensifique. Os Estados Unidos enviaram reforços para a região, incluindo sistemas antiaéreos de alta altitude, em apoio a Israel.

Além disso, a ação dos EUA visa pressionar o Irã a reduzir suas atividades no programa nuclear, que tem preocupado a comunidade internacional. Os bunkers atacados no Iêmen, embora não sejam tão sofisticados quanto os do Irã, representam um símbolo de alerta para Teerã.

O uso dos bombardeiros B-2 Spirit é significativo, já que essas aeronaves são conhecidas por sua capacidade de ataque invisível, devido ao seu design e materiais absorventes a ondas de radar. Essa ação marca a primeira vez em que os B-2 foram empregados em combate desde 2017, quando atacaram posições do Estado Islâmico na Líbia.

No entanto, a utilização dessas aeronaves precisa ser cuidadosamente ponderada, considerando os riscos e as possíveis consequências de um conflito mais amplo na região. A situação permanece delicada, com Israel avaliando sua resposta ao Irã e os Estados Unidos prontos para intervir, se necessário.

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