As sanções petroleiras são uma das principais ferramentas utilizadas pelos EUA para pressionar o governo venezuelano, que é alvo de críticas por violações dos direitos humanos e restrições à liberdade de expressão. A retomada das sanções foi justificada pelo governo americano como uma resposta ao suposto bloqueio da oposição para participar das eleições parlamentares.
O governo de Maduro tem sido alvo de críticas internacionais por sua condução autoritária e repressiva do país, que tem enfrentado uma profunda crise econômica e social nos últimos anos. A oposição venezuelana, por sua vez, tem denunciado as eleições como fraudulentas e sem garantias de lisura.
A retomada das sanções petroleiras pelos EUA deve agravar ainda mais a situação econômica da Venezuela, que é fortemente dependente das exportações de petróleo. As sanções impostas pelo governo americano têm impacto direto na capacidade do país de exportar seu principal produto e obter receitas em moeda estrangeira.
O anúncio das sanções petroleiras também reflete a postura do governo Biden em relação à Venezuela, que tem sido de apoio à oposição e de pressão contra o governo de Maduro. O governo americano tem afirmado que buscará uma solução pacífica e democrática para a crise venezuelana, mas sem descartar medidas mais duras para pressionar o regime.