EUA retoma sanções petroleiras contra Venezuela após bloqueio eleitoral da oposição, informam funcionários e autoridades.

Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira a retomada das sanções petroleiras contra a Venezuela em resposta ao bloqueio eleitoral da oposição nas eleições parlamentares realizadas recentemente. A medida foi anunciada pelo governo do presidente Joe Biden como uma forma de pressionar o regime do presidente Nicolás Maduro a permitir eleições livres e justas no país.

As sanções petroleiras são uma das principais ferramentas utilizadas pelos EUA para pressionar o governo venezuelano, que é alvo de críticas por violações dos direitos humanos e restrições à liberdade de expressão. A retomada das sanções foi justificada pelo governo americano como uma resposta ao suposto bloqueio da oposição para participar das eleições parlamentares.

O governo de Maduro tem sido alvo de críticas internacionais por sua condução autoritária e repressiva do país, que tem enfrentado uma profunda crise econômica e social nos últimos anos. A oposição venezuelana, por sua vez, tem denunciado as eleições como fraudulentas e sem garantias de lisura.

A retomada das sanções petroleiras pelos EUA deve agravar ainda mais a situação econômica da Venezuela, que é fortemente dependente das exportações de petróleo. As sanções impostas pelo governo americano têm impacto direto na capacidade do país de exportar seu principal produto e obter receitas em moeda estrangeira.

O anúncio das sanções petroleiras também reflete a postura do governo Biden em relação à Venezuela, que tem sido de apoio à oposição e de pressão contra o governo de Maduro. O governo americano tem afirmado que buscará uma solução pacífica e democrática para a crise venezuelana, mas sem descartar medidas mais duras para pressionar o regime.

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