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EUA não participarão de eventual contra-ofensiva de Israel ao Irã, diz Biden a Netanyahu, informa autoridade da Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, comunicou ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que seu país não se envolverá em uma eventual contra-ofensiva de Israel contra o Irã. Essa informação foi revelada por uma autoridade da Casa Branca no último domingo.

No sábado anterior, o Irã lançou drones e mísseis em direção a Israel, em um ataque que pode ser interpretado como uma retaliação. Essa ação foi uma resposta ao ataque realizado por aviões militares israelenses ao consulado do Irã em Damasco, no qual sete agentes iranianos foram mortos, incluindo o comandante sênior da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi.

Em decorrência desse evento, o país persa justificou sua ação perante o Conselho de Segurança da ONU, alegando ter o direito de retaliar. Além disso, solicitou uma reunião de emergência para discutir a situação.

Em resposta ao ataque do Irã, um membro do Gabinete de Guerra de Israel afirmou que o país “pagará na hora certa” e que será formada uma coalizão regional para cobrar o preço do Irã no momento adequado.

A escalada de tensões entre Israel e Irã evidencia a fragilidade da situação na região do Oriente Médio, onde conflitos históricos e rivalidades políticas têm gerado um clima de instabilidade. A postura dos Estados Unidos, de se manter alheio a uma eventual operação militar israelense contra o Irã, reflete a cautela do governo Biden diante desse cenário delicado. Os desdobramentos desses acontecimentos podem ter impactos significativos nas relações internacionais e na segurança global.

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