Essa não é a primeira vez que os EUA tomam essa atitude em relação à Venezuela. Ao longo do tempo, mais de 100 venezuelanos e 100 entidades foram alvo de sanções por parte do governo americano. Inclusive, o próprio presidente Maduro foi acusado de envolvimento com narcotráfico, o que intensificou a postura dos Estados Unidos em relação ao país sul-americano.
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Kirby, afirmou que agora cabe a Maduro decidir o que é melhor para seu povo. E deixou claro que, caso o presidente venezuelano não tome as medidas consideradas adequadas, novas sanções poderão ser aplicadas. No entanto, ele não especificou quais seriam essas possíveis ações futuras.
É importante ressaltar que o setor petrolífero venezuelano foi poupado dessa última rodada de sanções, o que beneficia empresas como a americana Chevron, a espanhola Repsol e a francesa Maurel & Prom, que continuam autorizadas a operar no país.
Por outro lado, a postura dos Estados Unidos em relação às eleições na Venezuela também é motivo de tensão. Assim como outros países, os EUA reconhecem o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia como vencedor das últimas eleições, o que contraria a narrativa do governo de Maduro.
Diante desse cenário de pressão internacional e de tensões políticas, a chancelaria venezuelana classificou as sanções americanas como medidas coercitivas e um novo crime de agressão. O futuro das relações entre os dois países parece incerto, com possíveis desdobramentos nos próximos meses.