Repórter São Paulo – SP – Brasil

Estratégia dos Estados Unidos para a América Latina e Caribe: Desafios e oportunidades na era da concorrência com a China.

A região da América Latina e do Caribe deve abordar diversos elementos em uma nova era de associação com os Estados Unidos, conforme apontado por Jason Marczak, diretor do Centro Adrienne Arsht para a América Latina, do Atlantic Council. Em um evento recente, Marczak destacou que a economia, o investimento e o comércio, a segurança energética, a migração, a segurança, a democracia, as instituições e a governança são pilares fundamentais para essa estratégia.

Além disso, a diplomacia climática também foi mencionada como uma ferramenta útil por Mark A. Wells, funcionário de alto escalão do Departamento de Estado. No entanto, a associação entre os Estados Unidos e a região enfrenta desafios significativos, como a crescente influência da China, um sócio comercial cada vez mais presente na região.

Segundo González, representante do governo americano, Washington é competitivo em investimento estrangeiro direto, mas enfrenta obstáculos em áreas como os processos de vendas militares. Enquanto os EUA exigem pagamentos antecipados em dinheiro, a China oferece preços mais baixos e facilidades de financiamento mais atrativas.

De acordo com González, falta um esforço robusto por parte dos Estados Unidos para atrair investimentos na região. A competição com a China se intensifica, tornando necessário repensar a abordagem em relação à América Latina e ao Caribe. Nesse contexto, a definição de novas estratégias e parcerias se mostra essencial para fortalecer a presença e a influência dos EUA na região. É preciso buscar alternativas mais atrativas e eficazes para garantir uma associação sólida e mutuamente benéfica entre as partes envolvidas.

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