Dweck, que possui vasta experiência na área econômica, foi consultada pelo presidente Lula antes da demissão de Almeida. Apesar de não possuir formação acadêmica específica em Direitos Humanos, a ministra interina é reconhecida por sua competência e liderança em outras áreas.
A decisão de nomear Esther Dweck como ministra interina ocorreu após a secretária-executiva Rita Cristina de Oliveira, que ocuparia temporariamente o cargo, pedir demissão em solidariedade a Silvio Almeida. Dweck é economista e professora, tendo obtido seu doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
Além de sua atuação no governo Lula, Dweck também teve passagens pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. Ela ainda recebeu o prêmio Mulher Economista 2021 do Conselho Federal de Economia (Cofecon).
A exoneração de Silvio Almeida ocorreu após denúncias de assédio sexual contra ele, feitas pela ONG Me Too. O ex-ministro nega as acusações e afirma estar disposto a colaborar com as investigações para provar sua inocência. Esta é a quarta baixa no governo de Lula desde o início de seu mandato, sendo Almeida o segundo ministro a ser demitido por denúncias veiculadas na imprensa.
Esther Dweck assume um papel importante na defesa dos Direitos Humanos no governo, tendo a missão de restabelecer a confiança e promover a igualdade e justiça social no país. Sua nomeação representa uma tentativa de superar os recentes casos de escândalos e garantir a ética e transparência na administração pública.