O caso que abalou a opinião pública resultou no indiciamento de Natalia por homicídio com dolo eventual. O delegado Eduardo Luis Ferreira esclareceu os motivos por trás dessa decisão, afirmando que o dolo eventual se caracteriza quando o agente, mesmo sem a intenção direta de causar a morte, aceita o risco de produzi-la. Segundo o delegado, a esteticista teria agido de forma negligente, aceitando o risco ao aplicar o peeling de fenol sem os devidos cuidados.
Apesar do indiciamento, Natalia não foi presa, o que gerou debate e discussão sobre a questão da responsabilidade e da ética profissional. A defesa da esteticista argumentou que ela havia realizado cursos online para aprender a técnica do peeling de fenol. A advogada Tatiane Forte afirmou que o curso foi ministrado por uma empresa farmacêutica, em uma plataforma virtual, e que o procedimento era considerado simples e de fácil execução.
No entanto, a tragédia ocorrida levantou questões sobre a segurança e a regulamentação dos procedimentos estéticos, levando a uma reflexão sobre a importância da qualificação e do cuidado na realização desses procedimentos. O caso de Henrique serve como um alerta sobre os riscos envolvidos e a necessidade de uma maior fiscalização e controle na prática da estética. A morte do jovem não só impactou a vida de sua família, mas também trouxe consequências devastadoras para Natalia, que agora enfrenta as consequências de um ato que jamais quis cometer.