Desde que assumiu o cargo em 2021, o presidente Joe Biden tem adotado uma postura mais crítica em relação ao envolvimento da Arábia Saudita na campanha contra os rebeldes Houthis no Iêmen, que são aliados do Irã. Além disso, Biden tem manifestado preocupação com o histórico de direitos humanos do reino saudita, em especial o caso do assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018.
A decisão de suspender a proibição da venda de armas ofensivas à Arábia Saudita representa um importante ponto de inflexão na relação entre os dois países. Essa medida também pode ser vista como uma forma de reforçar o apoio militar dos Estados Unidos à Arábia Saudita em meio às tensões na região do Oriente Médio.
A venda de armas à Arábia Saudita é um tema sensível, que levanta questões sobre a responsabilidade dos Estados Unidos na promoção da paz e da estabilidade na região. A retomada dessas vendas pode gerar críticas por parte de grupos de direitos humanos e de organizações que defendem a paz e a não-proliferação de armas.
Diante desse contexto, a suspensão da proibição da venda de armas ofensivas à Arábia Saudita deve continuar sendo acompanhada de perto pela comunidade internacional, que buscará entender as implicações desse movimento para a segurança e a estabilidade na região do Oriente Médio.