Estados Unidos manifestam preocupação com “processo eleitoral” da Venezuela em reunião secreta antes de vencimento de sanções.

Os Estados Unidos demonstraram sua preocupação em relação ao “processo eleitoral” da Venezuela durante uma reunião reservada entre as autoridades dos dois países, poucos dias antes do prazo final para a renovação da isenção das sanções ao petróleo e gás venezuelanos. Segundo um funcionário da Casa Branca, que falou em entrevista à AFP nesta sexta-feira (12), a questão eleitoral na nação sul-americana está sendo observada de perto pela administração do presidente Joe Biden.

Em outubro do ano passado, houve o levantamento das sanções impostas ao setor energético e ao comércio de ouro venezuelano como parte de um acordo entre o governo de Nicolás Maduro e setores da oposição. Esse pacto previa a participação da oposição nas eleições presidenciais marcadas para 28 de julho, nas quais Maduro busca um terceiro mandato no poder. No entanto, desde então, a principal adversária do presidente, María Corina Machado, e sua indicada para substituí-la nas eleições, Corina Yoris, foram barradas de concorrer.

Essa situação levantou dúvidas sobre a transparência e a legitimidade do processo eleitoral na Venezuela, levando os Estados Unidos a expressarem suas preocupações durante o encontro com representantes do governo venezuelano. A questão eleitoral ganha ainda mais relevância diante do contexto de tensões políticas e econômicas no país, com impactos que ultrapassam as fronteiras nacionais.

A comunidade internacional também está atenta aos desdobramentos dessas eleições, que podem ter consequências significativas para a estabilidade da região. As declarações dos Estados Unidos sobre a situação eleitoral na Venezuela refletem a importância do respeito aos princípios democráticos e dos direitos humanos, valores fundamentais na relação entre os países e na busca por soluções para os desafios globais.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo