Segundo a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Adrienne Watson, as repatriações para o país de origem visam dissuadir a migração irregular na região e na fronteira entre Estados Unidos e México. Além disso, a medida tem como objetivo deter o enriquecimento das redes de tráfico de pessoas que se aproveitam da vulnerabilidade desses migrantes.
A parceria entre os dois países surge em meio a um contexto de crescente fluxo migratório na região, impulsionado por diversos fatores como instabilidade política, violência e falta de oportunidades econômicas. A rota através da floresta do estreito de Darién tem se mostrado perigosa e fatal para muitos migrantes que buscam alcançar os Estados Unidos em busca de um futuro melhor.
Com o acordo de repatriação, espera-se que haja uma redução na quantidade de migrantes em situação irregular que se aventuram por esse perigoso caminho. A cooperação entre os governos dos Estados Unidos e Panamá demonstra um esforço conjunto para lidar com a complexidade e os desafios da migração na região.
No entanto, é importante ressaltar a necessidade de abordar as causas estruturais que levam essas pessoas a deixarem seus países de origem em busca de uma vida mais digna. A cooperação internacional e o apoio ao desenvolvimento sustentável são fundamentais para enfrentar o fenômeno migratório de forma eficaz e humanitária.