Os impactos das fortes chuvas na região foram devastadores, resultando em 83 mortes em 38 municípios. Além disso, outras quatro mortes estão sob investigação, suspeitas de estarem relacionadas aos eventos meteorológicos. O número de desaparecidos chega a 111, enquanto 291 pessoas ficaram feridas, 129.279 estão desalojadas e um total de 873.275 foram afetadas pelas enchentes.
O rio Guaíba, que corta a capital gaúcha, atingiu o nível de 5,26 metros, superando o recorde anterior de 4,76 metros registrado em 1941. A situação é preocupante, considerando que o limite para inundações é de 3 metros, o que indica possíveis danos significativos aos municípios afetados.
A situação de calamidade em Porto Alegre ainda não chegou ao fim e a previsão é de que leve dias para que os níveis de água voltem a patamares seguros. O ministro do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, afirmou em entrevista à GloboNews que haverá uma retenção no nível do rio Guaíba durante toda a semana.
Diante desse cenário, o prefeito da capital, Sebastião Melo, aconselhou os moradores a buscarem refúgio em cidades litorâneas, especialmente aqueles que possuem residências no litoral. Melo destacou que as praias não foram tão afetadas pelas chuvas quanto a região central do estado, oferecendo uma opção mais segura para a população.
A tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul continua a impactar milhares de pessoas, exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades para minimizar os danos e prestar assistência às comunidades afetadas.