Segundo informações obtidas pela reportagem do Fantástico, a mãe do jovem, Michele de Lima Teixeira, revelou que havia relatado à instituição de ensino uma primeira agressão sofrida por seu filho no mês de março. No entanto, ela afirma que nenhuma providência foi tomada para evitar que novos episódios de violência ocorressem.
Michele lamentou o fato de que Carlos havia mencionado a ela que era proibido entrar no banheiro da escola, pois quem o fazia acabava sendo agredido. A mãe do adolescente também relatou que a primeira agressão aconteceu em 19 de março, após um colega arrancar um pirulito da mão de seu filho e, ao tentar recuperá-lo, recebeu dois socos no nariz.
Carlos foi arrastado pelo pescoço até o banheiro, onde foi agredido e humilhado por seus colegas, que registraram a cena em um vídeo que circulou nas redes sociais. O desfecho trágico desse episódio deixou a família devastada e trouxe à tona a importância de políticas efetivas de combate ao bullying nas escolas.
Diante desse caso lamentável, a comunidade de Praia Grande clama por justiça e por medidas que garantam a segurança e o bem-estar dos estudantes. A morte de Carlos Teixeira serve como um alerta sobre a urgência de se combater a violência nas escolas e de se promover um ambiente saudável e acolhedor para todos os alunos. Que essa tragédia não seja em vão e que as autoridades competentes ajam para evitar que novas vidas sejam ceifadas de forma tão cruel.