Essa controvérsia ganhou ainda mais destaque quando os ex-pastores solteiros também alegaram terem sido pressionados a realizar a vasectomia. A Igreja Universal prontamente emitiu uma nota de defesa, negando veementemente as acusações de imposição de vasectomia. No entanto, a Justiça deliberou a favor de um pastor que afirmou ter sido obrigado a se esterilizar, condenando a instituição a pagar uma indenização de R$ 100 mil.
Além desse escândalo, durante a pandemia devido à Covid-19, surgiram outras polêmicas envolvendo a Igreja Universal. Relatos indicaram que os pastores foram orientados a solicitar o auxílio emergencial oferecido pelo governo brasileiro e, posteriormente, informar à igreja para que o valor fosse descontado de seus salários. Essa prática gerou repercussão e levantou questionamentos sobre as condições de trabalho desses religiosos, que não possuem registro em carteira nem contrato formal.
O panorama internacional da Igreja Universal do Reino de Deus também foi marcado por turbulências, especialmente em Angola. Bispos angolanos denunciaram um esquema de desvio de recursos do país africano para o Brasil, movimentando milhões de dólares ilegalmente. Além disso, houve relatos de discriminação, abuso de autoridade e até imposição de vasectomia aos pastores locais, o que gerou revolta e um manifesto de insatisfação por parte dos religiosos angolanos. Esse cenário internacional reforça as controvérsias e desafios enfrentados pela Igreja Universal em diversas frentes.