Datena se recusou a questionar Marçal e explicou que o candidato havia distorcido o contexto do debate. Em contrapartida, Marçal chamou o apresentador de “Dapena” e o acusou diretamente de assédio sexual. O clima tenso se intensificou quando o candidato perguntou sobre o suposto caso de assédio, deixando Datena visivelmente irritado.
O apresentador se defendeu, alegando que a acusação foi arquivada e que a pessoa que o acusou publicamente se retratou, pedindo desculpas. Datena ainda ressaltou o impacto negativo que o caso teve em sua família, chegando a mencionar a morte de sua sogra em consequência das acusações.
No entanto, a situação tomou um rumo ainda mais perturbador no quarto bloco, quando Marçal provocou Datena sobre sua permanência na disputa eleitoral. O clima hostil culminou em uma troca de acusações, com Datena mencionando uma condenação de Marçal pela Justiça.
A discussão acalorada resultou em uma agressão física, com Datena atingindo Marçal com uma cadeira. O candidato ainda provocou o apresentador, questionando sua masculinidade. A violência foi repudiada por todos os presentes e a candidata Marina Helena, que presenciou o incidente, relatou que a cadeira utilizada por Datena pertencia a ela.
O episódio lamentável expôs a falta de civilidade e respeito que muitas vezes permeiam o ambiente político. A agressão física durante um debate demonstra a importância do controle emocional e do diálogo respeitoso para um debate saudável e construtivo. Que situações como essa sirvam de alerta para a necessidade de uma postura mais ética e respeitosa no cenário político.