Diversos veículos de comunicação, como a BBC, o Daily Mirror, o Sun e o New York Times, apontaram que os protagonistas da conversa seriam o rei Charles III, quando ainda era príncipe-herdeiro, e sua nora, Kate, atual princesa de Gales. No entanto, o autor do livro, Omid Scobie, negou ter publicado os nomes, afirmando que a versão inglesa do livro, a única que ele assinou, não fez menção aos nomes dos envolvidos.
Scobie também rechaçou as acusações de que a situação se tratava de um golpe publicitário, alegando que a editora holandesa atribuiu o episódio a um erro de tradução. Por sua vez, as tradutoras do livro negaram qualquer equívoco, com uma delas afirmando que os nomes estavam presentes no texto que lhe foi enviado.
O fato de que o autor do livro é conhecido por ser próximo do príncipe Harry e sua esposa, Meghan, acrescenta um elemento extra de controvérsia ao caso. Omid Scobie, que já escreveu sobre a vida do casal real, ressaltou que se sentia magoado com as teorias conspiratórias que surgiram em meio à polêmica publicação.
A situação levantou uma série de questionamentos sobre a ética na publicação de informações envolvendo figuras públicas, especialmente quando se trata de assuntos delicados e potencialmente prejudiciais para a imagem das mesmas. A repercussão do episódio continua a crescer, gerando debates sobre a responsabilidade dos veículos de comunicação e a linha tênue entre liberdade de expressão e proteção da privacidade. Enquanto isso, a família real britânica mantém silêncio sobre o assunto, deixando a sociedade ávida por respostas e esclarecimentos.