O coordenador político da campanha de Dino em 2022, Othelino Neto, também esteve envolvido no caso. Amigo do sócio oculto da Construservice, ele foi visto em dias de lazer com o empresário em um condomínio de Barreirinhas, no Maranhão. Além disso, a esposa de Eduardo DP, Larissa Torres Costa, foi empregada por Neto na Assembleia Legislativa do estado, recebendo um salário mensal de R$ 12.2 mil. Essa relação familiar entre os envolvidos só aumenta as suspeitas de favorecimento e troca de interesses.
Questionado sobre essa situação, Neto declarou que a nomeação de Larissa era para cumprir suas funções na procuradoria da Assembleia Legislativa e que a relação entre ele e Eduardo DP era apenas uma amizade pessoal, sem envolvimento em questões políticas ou empresariais. Porém, as evidências levantadas pela imprensa e pelas investigações apontam para uma conexão mais profunda entre os envolvidos.
O caso chamou a atenção do Supremo Tribunal Federal, que designou Dino como relator das ações envolvendo a Construservice e as suspeitas de corrupção. Com a responsabilidade sobre o desenrolar desse caso complexo, cabe a Dino investigar e esclarecer as irregularidades que surgiram durante sua gestão no Maranhão, colocando em xeque a integridade e transparência de seu governo. A sociedade aguarda por respostas e medidas concretas para lidar com essa situação delicada.
